"Aos 12 anos, saí de Minas Gerais, onde nasci, para tentar a vida em São Paulo. Foi um desastre. Eu e minha família tivemos que voltar de mãos abanando para casa. Estava no auge da adolescência, mas me sentia triste. Não demorou para eu perceber que estava em depressão", lembrou. A doença foi superada após dois anos de tratamento psicológico. "Foi um período muito difícil da minha vida, cheguei a perder sete quilos. Só comecei a melhorar quanto tive consciência de que estava doente", contou.
Ao contrário do que se imagina, Paula não gosta de estar constantemente sob os holofotes. "Nunca sonhei em ser famosa. Felizmente, isso não mudou tanto a minha vida, principalmente porque sou muito caseira, raramente saio à noite", disse. A fama, de fato, só bateu à sua porta em dezembro do ano passado, quando a cantora fez uma parceria com ninguém menos que o rei Roberto Carlos no especial de fim de ano da Rede Globo. Na época, os carinhos trocados pela dupla em rede nacional levantaram rumores de que os dois teriam iniciado um romance. "Foi um momento surreal na minha vida. As pessoas fantasiaram muito sobre aquilo tudo, mas o que aconteceu foi apenas um encontro de energias e artes".
Paula - que se diz "solteiríssima" - cita Roberto como um de seus grandes amigos no meio musical, ao lado dos sertanejos Zezé, Leonardo, Chitãozinho, Xororó, Victor e Leo e da baiana Ivete Sangalo. "Ivete é um amor toda vez que nos encontramos. Ela sempre diz: 'Ô, minha nega, venha cá', com aquele jeito arretado dela", brincou.
Já quando o assunto é a relação com a banda Restart, seus concorrentes na disputa ao prêmio de Artista Revelação nos Melhores do Ano da Rede Globo, Paula não poupou elogios. "Conheci o pessoal do Restart pela primeira vez na premiação e conversamos a noite toda. Até brincamos sobre quem ia ganhar de quem, aquela coisa. Não fiquei chateada de ter perdido para eles, eles são divertidíssimos", afirmou.





0 comentários:
Postar um comentário